quinta-feira, 23 de março de 2017

Colesterol - o (falso) vilão IV

Cara ragazza!!

Em jeito de despedida do assunto colesterol, acredito que seja importante perceber quais são afinal as causas das doenças cardiovasculares?

Infelizmente, a ciência ainda não evoluiu o suficiente para nos responder de forma curta e concisa a esta dúvida. Por ser tratar de um assunto tão complexo e multifatorial, torna-se impossível responsabilizar apenas o colesterol pelas doenças cardíacas. Afinal, depois de tudo o que foi dito até agora, fica claro perceber que na maioria dos casos, o colesterol "alto" não foi o principal responsável pelos episódios cardiovasculares. Mas sim a conjugação destes vários factores:
  • Tabaco;
  • Doenças inflamatórias crónicas;
  • Doenças auto-imunes;
  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Poluição;
  • Stress;
  • Diabetes (diabéticos tendem a ter os valores de LDL mais baixo e consequentemente tende a ser mais propensos a acidentes cardiovasculares e morrem mais do coração);



Posto isto, a partir de agora, o ideal será sempre prestar atenção a todos os indicadores mencionados acima, antes de culpabilizar o pobre coitado do colesterol por todos os ataques cardíacos que as pessoas sofrem. Uma vez que colesterol não é doença, ao contrário do tabagismo, obesidade, diabetes, etc e tal... Mas para quem ficou curioso de ver o Dr. Souto ao vivo e cores a explicar todos estes pontos, sugiro que cliquem neste vídeo.


Os mais curiosos não deverão perder os seguintes posts do Dr. Souto:

O que fazer no caso da Low-Carb aumentar o colesterol: 
  1. Remova o "café blindado" da sua dieta - O "café blindado" é composto pela adicção do óleo de coco, natas ou manteiga à xícara de café.
  2. Troque algumas gorduras saturadas por monoinsaturadas - Gorduras monoinsaturadas, tais como as encontradas no azeite, abacates e castanhas, podem ter efeitos redutores de colesterol se comparadas às gorduras saturadas.
  3. Abandone a cetose e coma mais comidas de verdade ricas em fibrasApesar de a cetose poder ter muitos benefícios incríveis, ela definitivamente não é para toda a gente. Outras maneiras de se baixar os níveis de colesterol incluem comer comidas ricas em fibras solúveis ou amido resistente, e tomar um suplemento de niacina.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Colesterol - o (falso) vilão III

Cara ragazza!!

Quem já se cansou do tema colesterol? Infelizmente, ainda não poderei ficar por aqui, porque é importante não deixar de alertar para os perigos dos valores (verdadeiramente) altos de colesterol no sangue... E como reverter de forma natural essa situação no organismo. 




Num outro podcast dedicado ao tema, o Dr. Rodrigo questiona o Dr. Souto sobre os valores de um leitor do blog: low carb há 5 meses, com Colesterol Total 424, HDL 60, LDL 338 e triglicerídeos 130. Importa referir que o médico deste paciente constatou que o leitor sofre de uma doença chamada dislipidemia hereditária familiar. No caso dele, é o número 3 (grave) e como tal terá que tomar medicamentos para o resto da vida, para baixar o colesterol. 

Posto isto, o Dr. Souto pergunta-se se é mesmo necessário realizar um dieta low carb high fat uma vez que o leitor não pretende perder peso. Indicando que se o objectivo é pura e simplesmente aumentar a saúde, bem-estar e longevidade, o mais apropriado para ele é seguir uma deita paleo. No fundo, se ele não é diabético nem sofre com excesso de peso então não se justifica uma restrição tão severa dos carboidratos. 

Porém, uma vez que o colesterol está fortemente associado ao consumo de gorduras ele obriga-nos a reflectir sobre o termo “high fat”. Começa por dizer que alguns autores da língua inglesa adoptaram uma nova designação  de  “LCHF” trocando o High pelo Healthy, resultando em “Low Carb Healthy Fat” – ou seja, baixo carboidrato e gordura saudável. E eu não poderia estar mais de acordo.  

O “high fat” que nós traduziríamos como “alta gordura” às vezes acaba sendo interpretado de uma forma pouco adequada. Uma dieta de baixo carboidrato será high fat quando comparada com a quantidade de gordura na dieta que a maioria das pessoas faz. Uma vez que a maioria das pessoas come tudo desnatado, procura as versões com restrição de (ou sem) gordura, tira a pele do frango, come apenas a clara do ovo. A maior parte das pessoas que busca isso acha que está fazendo bem para a sua saúde... 

A dieta que propomos aqui é uma dieta high fat (de alta gordura). Mas muita gente interpreta “high fat” como “quanto mais gordura melhor”. “Se um pouco de uma coisa é bom, muito dela deve ser melhor...”. E Isto normalmente não é verdade. Uma vez eu atendi um casal no consultório. Os dois queriam fazer uma dieta low carb para perderem peso. Então, eu os orientei nesse sentido. Dois meses depois, os dois retornaram e tinham perdido peso. Normalmente, o homem perde mais peso do que a mulher, como aconteceu naquela situação. A mulher disse: “Doutor, eu acho que ele está exagerando na gordura.” Eu perguntei: “Porquê?” Ela disse: “Quando vamos comer uma picanha, eu corto fora a capa de gordura, porque eu não gosto. Ele come a picanha dele com a capa de gordura e come a capa da minha picanha também.” Eu disse para ele: “Eu acho isso realmente um exagero.” A capa de gordura pura não tem uma alta densidade nutricional. Aquilo é só gordura. Aquilo seria como comer manteiga ou beber azeite. Não tem muito sentido comer gordura pura – seria como consumir exclusivamente calorias sem muitos nutrientes. É diferente de comer a carne (que tem uma densidade nutricional altíssima) e comer as gorduras entremeadas nas fibras da carne, mesmo que eu tire a capa grossa de gordura. A resposta do marido desse casal foi: “Mas o senhor disse que podia comer gordura.” Ele tinha entendido que quanto mais gordura, melhor. 

Nisso a genética manda: tem pessoas que podem comer quantidades muito grandes de gordura e mantêm seus lipídeos normais e mantêm o colesterol em níveis aceitáveis. Já outras pessoas, se consumirem uma quantidade grande de gordura vão poder desenvolver um quadro de dislipidemia como esse. Para dizer que isso é uma hipercolesterolemia familiar, teria que saber desse nosso ouvinte se o colesterol dele já era assim antes dele fazer a dieta. Pela pergunta, tenho a impressão de que não. Se ficou assim depois, não tem cabimento resolver isso com remédio. O ideal seria modificar sua dieta para resolver o problema. 

Sim, 400 de colesterol é um problema. Nós já falamos que o colesterol total isoladamente não é uma métrica importante. Ele praticamente não tem valor preditivo no que diz respeito a doenças cardiovasculares. Temos que avaliar o colesterol total junto com o HDL e com os outros marcadores. Se uma pessoa tem 230 de colesterol total e 70 de HDL, ela não precisa fazer nada para baixar seu colesterol porque a relação entre colesterol total e HDL (um dividido pelo outro) está excelente. Uma boa parte da “elevação” do colesterol total da pessoa é às custas do HDL, que é uma coisa boa. Se a pessoa tivesse 180 de colesterol e um HDL de 30 estaria num risco cardiovascular muito maior do que uma que tem 230 e HDL de 70. Então, é comum numa dieta low carb que a pessoa tenha uma elevação do colesterol total concomitantemente a uma elevação do HDL. Isso é até uma evolução favorável. 

Obviamente, isso não se compara com a situação desse nosso ouvinte que está com 400 de colesterol total, e 300 e tantos de LDL. Isso é sim um fator de risco cardiovascular. Isso não pode ficar dessa forma. Mas eu repito: se não era assim antes, por que ele teria que tomar remédio o resto da vida? 

Nestas situações, o Dr. Souto sugere o seguinte:
  1. Descobrir se o “high fat” não está sendo sobrevalorizado no sentido de ele estar a consumir mais gordura do que o recomendável, acrescentando mais gordura além da gordura natural dos alimentos. 
  2. Se efectivamente se prova que ele tem tendência familiar (hereditária) a dislipidemia, ele deverá fazer modificações nos seus hábitos alimentares. Tais como: evitar a gordura das carnes gordas, diminuir a quantidade de bacon, banha, manteiga ingeridas. Priorizar o consumo de peixe (salmão e sardinha), frutos do mar, nozes, castanhas, abacate, azeite, e outras gorduras insaturadas.

Apesar dos alimentos mencionados acima possuírem altos níveis de gordura, são todos eles gorduras saudáveis. A tolerância alimentar de cada indivíduo é que irá indicar quanto uma pessoa pode consumir determinada gordura sem nunca desenvolver uma alteração nos lipídeos. Alguém que desenvolve uma dislipidemia com 300 de LDL e 400 de colesterol total não pode comer a quantidade de carne gorda que talvez outras pessoas possam. Isso não significa que a pessoa tenha que abandonar uma dieta low carb. Significa que ela tem que fazer uma dieta low carb com gorduras saudáveis (healthy fats). As mono insaturadas e as insaturadas presentes nos alimentos tendem a ajudar nesse sentido.

terça-feira, 21 de março de 2017

Colesterol - o (falso) vilão II

Cara ragazza!!

Continuando o assunto do Colesterol, sugiro que oiçam o podcast com o Dr. Souto e Dr. Rodrigo Polesso para compreenderem melhor como devem olhar para o maior indicador de gorduras no sangue...



Através do exemplo mencionado no podcast, resolvi fazer, eu própria, as minhas contas e descobrir se estava ou não em risco cardiovascular. Antes de mais, importa referir que ao contrário do Brasil, onde o valor de referência de colesterol se encontra ainda nos 200, em Portugal este número já baixou um pouco mais, situando-se agora nos 190. (E algo me diz que esta descida, que começou nos 220, continuará num futuro próximo...) 

Ainda assim, é sabido que estes valores de referência não diferenciam as pessoas mais ou menos propensas a sofrerem de doenças cardiovasculares. Contudo, a divisão dos resultados das frações LDL e HDL ajudaram os cientistas a definir quais as pessoas em maior situação de risco. Tudo isto através da divisão do LDL (mau) pelo HDL (bom). Fazendo as minhas contas: 277:91 = 3,04. Segundo o Dr. Souto, o resultado ideal é um índice menor que 4,5. E se a este resultado ainda formos dividir os triglicérides pelo HDL (46:91 = 0,5) e se o valor for inferior a 2, reforça o indicador de que a pessoa não está em risco cardiovascular. Logo, se ainda sei ler e contar, estou completamente fora de perigo. Mesmo com o colesterol mau de 277!!

Para resumir o assunto, o Dr. Souto vai mais longe e conclui: uma pessoa de 70 quilos é gorda ou magra? Obviamente, depende da altura. Se for uma mulher de 1 metro e 50, ela estará com sobrepeso. Se for um homem de 1 metro e 80 com 70 quilos, ele é muito magro. Então, o colesterol 225 da nossa leitora, é alto ou baixo? Não adianta olhar para o valor de referência do laboratório. Depende. Como é o HDL? Como são os triglicerídeos? Como é a glicose? Como é o resto? Mas, falando só sobre esse índice, como é o HDL? Vamos fazer 225 dividido por 45. Deu 5. O ideal é um índice menor do que 4,5. Abaixo de 5 não é péssimo. Vou fazer uma comparação. Vou pegar os 225 de colesterol total dela e ver quanto daria se o HDL fosse 52. Daria 4,3, menos do que 4,5. Então, ela tem razão. Aumentar o HDL é um objetivo mais interessante do que diminuir o colesterol total. 

Normalmente, uma dieta low carb tende a produzir um aumento de HDL. A atividade física também tende a produzir um aumento de HDL. Então, o que podemos sugerir é que ela siga nessa linha de atividade física e cuidando da alimentação. Mas ela precisa saber que às vezes existem limites que a genética impõe nos níveis de HDL. O principal é que os fatores de risco devem ser vistos como um todo. Se a pessoa perdeu peso, ela diminui o risco. Se ela perdeu centímetros da cintura, diminuiu ainda mais o risco do que em todas as outras coisas que falamos até agora. Se ela faz atividades físicas, ela diminuiu o risco em comparação com uma pessoa sedentária. 

Capisce minha gente?

segunda-feira, 20 de março de 2017

Colesterol - o (falso) vilão I

Cara ragazza!!

Depois de ter passado o último mês a informar-me intensamente sobre o "vilão" Colesterol, resolvi partilhar convosco alguns dos pontos fulcrais deste indicador e desmistificar o drama da morte anunciada numa pessoa com valores acima dos considerados normais (actualmente acima dos 190. Sim porque este número tende a diminuir de ano para ano (220), outro dado curioso ha?! #sóquenão). 


Primeiramente, importa referir que se a medicina tradicional estivesse efectivamente correcta, eu estou em risco de enfarte cardíaco praticamente há quatro anos. Apesar de nunca, repito NUNCA, ter estado acima do meu peso ideal (tendo em conta a altura), e sempre ter apresentado: uma glicemia boa (valores de açúcar no sangue baixos - o excesso deste provoca diabetes), uns triglicérides óptimos (valores de gordura no sangue baixos - o excesso deste provoca a gordurinha localizada), e um HDL sempre fantásticos (valores altos do colesterol "bom"), as minhas análises de há quatro anos para cá mostram insistentemente que estou em risco de panicar a qualquer momento, afinal o meu colesterol LDL (o colesterol "mau") está sempre acima do que é considerado normal pelos médicos (277). 

Posto isto, a minha pergunta é a seguinte: Como pode uma magricela como eu (palavras da médica de família e da ginecologista*) estar, supostamente, em risco de sofrer um ataque cardíaco devido ao excesso de gordura no sangue se não tem gordura suficiente no organismo para entupir os vasos sanguíneos?! Resumindo e baralhando, a indústria farmacêutica encontrou aqui MAIS um motivo mirabolante para nos aprisionar a medicamentos vitalícios e encher-lhes o cofre até ao nosso fatídico dia...

Ainda assim, convenhamos que estou consciente que os meus valores 277 de LDL são completamente diferentes de uma pessoa com excesso de peso, com risco de diabetes e colesterol HDL baixos. Ou seja, cada caso é um caso, e todos os cenários devem ser avaliados individualmente. Afinal, a gordura que corre nas minhas veias (gorduras saturadas) não são seguramente as mesmas que as de um obeso (gorduras trans). Logo, para quem já entende um bocadinho da dieta Low-Carb-HIGH-FAT (baixa em carboidratos e alta em gordura), o medo das gorduras (boas) já foi dissipado há muito tempo. Como tal, viver em pânico com a sentença de morte declarada pelo Colesterol "mau" é só a maior anedota de 2017.

Amanhã continuarei este tema mostrando várias evidências cientificas que provam que a sociedade contemporânea é uma escrava submissa dos medicamentos impingidos pela indústria. Porque medicamentos vitalícios só provam o seguinte:
  1. A não existência concreta de doença. Diabetes e colesterol não são um vírus capazes de serem extraídos dos teu organismo através de um tratamento medicinal, como é o caso da gripe ou do cancro. Como tal, uma simples reeducação alimentar poderão ser suficientes para viveres uma vida plena e saudável.
  2. Será sempre mais fácil tapar as pe(as)neiras com comprimidos do que descobrir e tratar efectivamente o problema na raiz. Muitas vezes só precisamos de aprender a comer para corrigir e suprimir os indicadores negativos que as análises nos relevaram. 
  3. Se existem alimentos que reconhecemos que nos fazem mal para quê continuarmos a ingeri-los só porque alguém nos receitou um comprimidinho milagroso?! 

*segundo a própria, até estou demasiado magra para engravidar.

sexta-feira, 17 de março de 2017

¡HALA MADRID!

Cara ragazza!!

Um ano depois, estou de volta à capital espanhola! É sempre maravilhoso estar de regresso a uma das minhas cidades preferidas. Depois de Lisboa e Nova Iorque, Madrid é sem dúvida a outra morada possível. Adoro a vida, a comida e as pessoas! Mas desta vez os motivos da viagem são ainda mais excitantes... ¡Mariana, estoy llegando chica


Ao longo dos últimos dias fui apontando algumas atracções que não vou querer perder:
  • Barbie, mais além da boneca - Fundación Canal de Isabel II, Calle Mateo Inurria 2 28036. Entrada Gratuita das 11h às 20h.
  • Visita ao Estádio Santiago de Bernabéu - Paseo de la Castellana (junto à porta 7). Para lá chegar podes apanhar os autocarros 14, 27, 40, 43, 120, 147 ou 150. A estação de Metro é Nuevos Ministerios. A visita dura cerca de uma hora e podes realiza-la entre as 10h e as 19h. O custo ronda os 25€, dependendo do local onde se comprar os ingressos.
Rooftops imperdíveis:
  • The Roof at MEPlaza de Santa Ana 14 (Sol/Las Letras);
  • Tartan Roof no Circulo de Bellas Artes - Alcalá 42/Marqués de Casa Riera, 2;
  • La Terraza del Urban no Hotel Urban - Carrera de San Jerónimo, 34 (Sol/Las Letras);
Museus imperdíveis:
Almoçar e jantar pelo:
  • Bairro das Letras;
  • Chueca;
  • Malasaña;

Quem tiver por Madrid, estes dias ou os próximos, já sabe o que fazer para aproveitar o que de melhor a cidade tem para oferecer! Eu por agora vou só ali apanhar um avião para Madrid, matar as saudades loucas da minha Mary doida, entupir-me em huevos rotos e cidra (vinho) e volto já!
¡Hasta luego!

    sábado, 11 de março de 2017

    Avenida Q

    Cara ragazza!!

    É sábado, não sabes o que fazer, mas também não te apetece ficar em casa a vegetar o dia inteiro... Sei o que isso é! Mas hoje tenho o remédio certo para curar a tua inércia! Clica aqui e garante já o teu lugar hoje na Avenida Q. Para além de não querer que te sintas infoexcluído do espetáculo mais badalado no momento, também não quero que percas a oportunidade de o ver, porque só estará no Teatro da Trindade até ao próximo dia 2 de Abril!! Os preços variam muito do lugar que escolheres, por isso não há desculpas! E para os Yorn, como eu, ainda tem direito a um desconto de 15%. Quem é amiga? Quem é?!


    Vá, agora vão e sejam felizes e depois contem-me o que acharam!

    Eu achei graça, mas nada do outro mundo...
    Nada que se compare com confissões de adolescentes... 
    Mas precisamos de apoiar esta malta para eles continuarem a fazer mais e melhor!

    sexta-feira, 10 de março de 2017

    Lisboa Fashion Week

    Cara ragazza!!

    Depois de New York, Milano e Paris, agora é a vez da nossa capital deixar os estilistas nacionais brilharem também! Pela primeira vez, vou fazer parte desta festa e isto deixa-me muito feliz. Por isso, não estranhem o facto de andar mais ausente do blog, mas valores mais alto se levantam. Work, work, work...


    Deixo-vos a lista dos desfiles que não vou querer perder:

    6ª FEIRA | 10 MARÇO
    18H30 - SANGUE NOVO
    20H30 - DAVID FERREIRA 
    21H30 - RICARDO PRETO

    SÁBADO | 11 MARÇO
    15H00 - AWAYTOMARS 
    16H00 - RICARDO ANDREZ 
    17H00 - EUREKA
    18H00 - KOLOVRAT 
    19H30 - FILIPE FAÍSCA
    20H30 - MUSTRA
    21H30 - LUÍS CARVALHO

    DOMINGO | 12 MARÇO
    15H00 - PATRICK DE PÁDUA | LAB
    16H00 - DUARTE | LAB
    17H00 - CHRISTOPHE SAUVAT
    18H30 - VALENTIM QUARESMA
    19H30 - DINO ALVES
    20H30 - NADIR TATI
    21H30 - NUNO GAMA


    Viva a Moda Nacional BOUNDLESS!

    quinta-feira, 9 de março de 2017

    Erros mais comuns na low-carb...

    Cara ragazza!!

    Os mais atentos já me "ouviram" dizer que a low carb não é uma dieta milagrosa. Afinal, existem vários erros que são cometidos por iniciantes, devido à falta de acompanhamento especializado. A lista é extensa, mas eu resolvi nomear os mais flagrantes: 


    1. Encarar a lowcarb como dieta temporária
    Se te identificas com a LCHF, encare como um estilo de vida, como deveria ser, assim como a Paleo. Até porque estamos a falar de uma dieta bem tranquila (e deliciosa), podendo ser seguida a longo prazo. Ao contrário das dietas tradicionais low-fat em que estamos sempre famintos, a contar calorias e preocupados com a próxima refeição dali a 3 horas, com mil marmitas, etc e tal. Se te motivas com metas, usa isso a teu favor e não contra ti. Não queiras emagrecer 8kg no primeiro mês só porque fulano emagreceu. Já sabemos que cada metabolismo é diferente, assim como as condições e sintomas clínicos de cada um. 

    2. Querer baixar os carboidratos E a gordura 
    Incialmente podes até ver óptimos resultados mas a longo prazo não aguentarás a fome e a falta de energia constante. Quando passares a alimentar-te com mais gorduras do que com carboidratos vais sentir-te mais saciado, já que é possível até jejuar naturalmente dentro de protocolos específicos de jejum intermitente). 

    3. Perder o medo da gordura, mas não desapegar-se do carboidrato
    Uma das premissas da LCHF é perder o medo da gordura natural dos alimentos. Isso significa comer aquele torresmo delicioso (sem se entupir, obviamente) sem medo de ser feliz, nem de morrer do coração. Na lchf podes comer sem pensar em calorias ou porções, até à saciedade, e permaneceres  satisfeito por muito tempo. E ainda tens a possibilidade de comer ovos, manteiga, bacon, queijos gordos e picanha com gordura. Só precisas de abrir mão dos alimentos ricos em carboidrato, glúten, açúcares (nos seus mais variados nomes).

    4. Comer o tempo todo só “porque é low-carb”
    Nas dietas low-fat, que baseiam a alimentação em carboidratos, é natural que sintas fome o dia inteiro e consequentemente comerás de 3h em 3h (às vezes até em intervalos mais curtos). Mas na low-carb, como a prioridade não é o carboidrato, não vais necessitar de fazer mil refeições ao dia.

    5. Não se informar 
    Existem muitos livros ótimos sobre alimentação, além dos blogs. Os meus preferidos são: o blog do Dr Souto, do Dr. Barakat e o Paleodiário que têm imensos conteúdos científicos de alta qualidade e tudo mastigadinho. É só ter interesse, afinal, a saúde é TUA.

    6. Não planear
    Eu particularmente acho que a LCHF não exige tanto planeamento quanto uma dieta tradicional. Mas, em relação às compras de supermercado, talvez devas elaborar uma lista antes de sair de casa, para não caíres na tentação de trazer produtos industrializados. 

    7. Pirar no “zero carbo”
    É virtualmente impossível “cortar totalmente nos carboidratos”. Se te alimentas com vegetais, legumes e frutas, estás ingerindo carboidratos em forma de amido (reserva de CHO em plantas), ainda que optes pela abobrinha em vez da batata. Importa apenas que as tuas escolhas sejam consciente. Muitas pessoas vivem apavoradas com os carboidratos da banana e depois entregam-se à primeira oportunidade aos brigadeiros, gelados e batatas fritas. 

    8. Viver de receitas (e depender delas)
    A minha sugestão é deixar as receitas, que substituem os pratos tradicionais, para os momentos em que realmente estejas deserto por algo diferente - ocasiões especiais. 

    9. Deixar uma escorregada acabar com tudo.
    Se um dia saíste fora do plano não desesperes e não deixes que UMA refeição vire um dia, uma semana, um mês ou um ano de excessos de carboidratos e açúcares. 

    10. Forçar a ingestão de gordura
    Assimilar a ideia de que se pode comer a gordura natural dos alimentos é óptimo, mas isso não significa que vais “suplementá-la” a todo o custo. Fritar os ovos e o bacon com manteiga é desnecessário. Afinal, a gordura largada pelo bacon já é suficiente para ele se fritar nele próprio e posteriormente fritares o ovo... Muitas pessoas cometem este erro no inicio da Paleo. Liberar a gordura não significa necessariamente comer à vontade e/ou o dia inteiro.

    11. Ovos, bacon, queijos e só?
    Quando nos iniciamos na LCHF, é natural ficarmos maravilhados com a possibilidade de comer queijos gordos, bacon, manteiga, natas e tudo aquilo que sempre nos disseram para evitar a vida inteira. Mas tenha sempre em mente que a LCHF não é dieta da proteína. Por isso, não se empolgue demais com os queijos, o bacon, ou o creme de leite e esqueça do que realmente importa: os nutrientes – ou seja, o teu prato deve ser constituído 80% de hortaliças e 20% de proteínas animais.

    Mais informações aqui.

    quarta-feira, 8 de março de 2017

    O que comer...

    Cara ragazza!!

    Depois de falar dos benefícios da low-carb e das quantidades ideais dos carboidratos é importante falar do que se pode ou não comer...  

    Pode Comer
    • Carne: Vaca, porco, galinha, peru e outros.
    • Peixe: Todo o tipo de peixe e frutos do mar.
    • Ovos: Ovos caseiros são os melhores.
    • Verduras e legumes: Espinafre, brócolos, cenoura e todo tipo de verduras em geral.
    • Nozes e sementes: Amêndoas, castanhas, nozes, semente de abóbora e girassol, etc.
    • Laticínios: Queijo, manteiga, creme de leite, natas, iogurte.
    • Gorduras e óleos: Óleo de coco, manteiga, banha, azeite de oliva e óleo de peixe.

    Pode Beber

    • Café (sem adoçante).
    • Chá (sem adoçante).
    • Água


    Talvez Sim, Talvez Não

    Se não precisas de perder muito peso, podes dar-te ao luxo de incluíres mais carboidratos na tua alimentação.
    • Tubérculos: Batata, batata-doce, beterraba, cenoura...
    • Grãos sem glúten: Arroz, aveia, quinoa...
    • Leguminosas: Lentilhas e feijões.
    • Frutas: Atenção para a quantidade de açúcares das frutas.
    • Chocolate: Prefira os amargos, com mais de 70% de cacau.
    • Vinho: Moderadamente e evite o vinho do Porto, que tem grande quantidade de açúcar.

    Elimine Sem Dó

    • Açúcar refinado: Refrigerantes, sumo de frutas, gelados, doces e bolos e tudo o que leva açúcar refinado ou glucose de milho.
    • Grãos com glúten: Trigo, centeio e cevada. Sim, isso inclui pães, massas e cerveja.
    • Gordura trans: Corte todo tipo de gordura hidrogenada ou parcialmente hidrogenada, como margarinas.
    • Produtos “light” e artificalmente low-fat: Todo produto “light”, especialmente laticínios, costuma ser rico em carboidratos e recheado de lixo.
    • Alimentos industrializados e processados: Evita comida com rótulos e  embalagens. 
    Mais informação aqui.

    terça-feira, 7 de março de 2017

    Quantos carboidratos por dia posso comer?

    Cara ragazza!!

    Uma das minhas maiores dúvidas na low-carb foi descobri o quanto de carboidratos deveria ingerir diariamente. Até descobrir essa informação, limitei-me a comer até à saciedade os legumes, as verduras e as frutas permitidas.





    As quantidades deverão depender de vários factores, como por exemplo: se precisa de emagrecer, se pratica exercício físico e se é ou não saudável. As recomendações que encontrei são apenas um guia de orientação... Porque o ideal será encontrar um nutricionista.
    • 100-150gr p/dia - Faixa de consumo moderado e continua a ser low carb. Mas esta opção é mais adequada para pessoas ativas e saudáveis, que estão a tentar secar o corpo sem perder massa magra.
    • 50-100gr p/dia - Esta faixa é ótima para perder peso sem fazer esforço, ao mesmo tempo manténs um pouco de carboidratos na dieta. Para quem engorda facilmente com carboidratos, esta é faixa perfeita para manter o peso.
    • 20-50gr p/dia - Esta faixa distinta-se a todos os que precisam de emagrecer rapidamente, ou porque estão sofrendo de obesidade ou  de diabetes.
    Nota: low-carb não é NO-CARB... Por isso, o ideal é descobrires por ti mesmo qual a faixa que se adequa melhor aos teus objectivos. Se tomas algum tipo de remédio é importante contactares o teu médico antes de iniciares o processo, porque esta dieta reduz drasticamente a necessidade de medicamentos.

    Para saber a quantidade de carboidratos dos alimentos cliquem aqui!

    segunda-feira, 6 de março de 2017

    Benefícios da Low-Carb

    Cara ragazza!!

    Quem desse lado já compreendeu as vantagens de seguir um estilo de vida "low-carb"? Ou quem já tentou e quem está tentado a experimentar mas ainda está um pouco reticente?! Preparem-se porque vamos fazer uma revisão do que foi dito até agora...

    Existem várias pesquisas que demonstram a eficácia do corte dos carboidratos na alimentação para quem pretende emagrecer de vez, sem precisar de contar calorias, e para melhorar a saúde no geral. Até há bem pouco tempo, as dietas assentes em baixos nível de carboidratos eram consideradas prejudicais à saúde porque promoviam o consumo de gordura, principalmente da gordura saturada. Todavia, a ciência já se cansou de provar que a gordura saturada é inofensiva ao organismo. 

    Desde então, cada vez mais as pesquisam asseguram que as dietas low-carb emagrecem mais do que as dietas low-fat e ainda melhoram os índices de glicose, colesterol, triglicérides e outros marcadores de saúde. Apesar do alto consumo de gordura, as dietas low-carb não aumentam o colesterol LDL (o mau), embora isso possa acontecer com uma minoria de pessoas.

    Benefícios das Dietas Low Carb
    1. Dietas Low-Carb saciam mais... A fome é o maior inimigo de qualquer dieta e a principal causa de abandono delas. Uma das grandes vantagens das dietas low-carb é a redução automática do apetite. As pesquisas mostram constantemente que as pessoas acabam ingerindo menos calorias quando cortam os carboidratos e comem mais proteína e gordura. Na verdade, os pesquisadores comparando dietas low-carb e low-fat são forçados a restringir o consumo de calorias nos grupos de dieta de pouca gordura para poderem comparar os resultados.
    2. Dietas Low-Carb emagrecem mais... Cortar carboidratos da alimentação é uma das formas mais simples e eficazes de emagrecer. Diversas pesquisas mostram que pessoas em dietas low-carb perdem mais peso e emagrecem mais rápido do que em dietas low-fat, até mesmo quando há restrição de calorias nas dietas low-fat. Em pesquisas comparando os dois tipos de dieta, quem faz a LC chega a perder 2 a 3 vezes mais peso, sem passar fome.
    3. Baixa o nível de triglicerídeos no Sangue... Triglicerídeos são moléculas de gordura, e o nível deles no sangue é um forte indicador de risco de doenças cardíacasPode parecer estranho, mas o principal causador dos altos níveis de triglicerídeos é o consumo de carboidratos, principalmente na forma de frutoseQuando as pessoas cortam os carboidratos, os níveis de triglicerídeos tendem a cair drasticamenteJá as dietas low-fat podem fazer o nível de triglicerídeos subir em vários casos.
    4. Melhora os níveis do HDL (colesterol bom)... Sabemos que quanto maior os níveis de HDL, menor o risco de doenças cardíacasUma das melhores maneiras de aumentar o HDL é consumir gordura. E as dietas low carb incluem bastante gorduraAssim não é surpresa descobrir que os níveis de HDL sobem bastante em dietas LC, enquanto tendem a se manter estáveis ou até mesmo a cair em dietas de baixa gorduraA proporção de triglicerídeos: HDL é outro forte elemento que ajuda a avaliar o risco de doenças cardíacas. Quanto maior for essa proporção (ou seja, quanto mais triglicerídeos e menos HDL), maior é o risco de cardiopatias. Ao reduzir os níveis de triglicerídeos e aumentar o de HDL, as dietas LC contribuem muito para melhorar essa proporção.
    5. Reduz os níveis de glicose e insulina no sangue... O corpo digere os carboidratos transformando-os em açúcar simples (principalmente glicose) no trato digestivo. De lá, esse açúcar cai na corrente sanguínea e eleva os níveis de glicoseComo níveis elevados de açúcar no sangue são tóxicos, o corpo reage com o hormônio insulina, que sinaliza para as células absorverem e armazenarem a glicose. Para as pessoas saudáveis, a liberação da insulina resolve rapidamente o problema. No entanto, muitas pessoas sofrem com esse sistema do corpo lidar com a glicose. Essas pessoas têm a chamada “resistência à insulina”, o que significa que o corpo tem dificuldade de armazenar a glicose nas células, mesmo com a libertação de grandes quantidades de insulina. A resistência à insulina pode levar à diabetes tipo 2, que ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina o suficiente para retirar a glicose da corrente sanguínea após as refeições.

    <<DiabetesTrata-se de uma doença bastante comum, que afeta mais de 300 milhões de pessoasE a solução para o problema é bem simples. Ao cortar os carboidratos, você reduz ou elimina a necessidade de insulina. Assim, tanto os níveis de glicose como o de insulina caem bastante nas dietas Low-Carb. De acordo com o dr. Eric Westman, que tratou muitos diabéticos usando uma abordagem low-carb, ele conseguiu reduzir a dose de insulina de seus pacientes em 50% já no primeiro dia. Em uma pesquisa com diabéticos de tipo 2, 95.2% conseguiram reduzir ou eliminar o uso de remédios dentro de 6 meses com as dietas low-carb.Importante: se você atualmente está tomando remédios para reduzir o nível de glicose, é bom falar com seu médico antes de alterar seu consumo de carboidratos. A dosagem do remédio precisa ser ajustada corretamente para evitar hipoglicemia.>>

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    sábado, 4 de março de 2017

    MUDE fora de portas

    Cara ragazza!!

    Sugestão para este fim-de-semana...










    Corram para o Convento da Trindade, na Rua Nova da Trindade n.º20 (Chiado), porque a exposição só estará disponível ao público até ao próximo dia 18 de Março. Não façam como eu e não tentem visitá-la a uma segunda-feira, porque as portas só estão abertas de terça a domingo entre as 10h e as 18h... 


    "No âmbito da programação MUDE FORA DE PORTAS estamos agora no Convento da Trindade com a exposição “Cidade Gráfica. Letreiros e reclames de Lisboa no século XX”. Esta exposição tem como objetivo mostrar um património que está a desaparecer da cidade, apresentando assim letras e letreiros já desativados. Em colaboração com o Projeto Letreiro Galeria (iniciativa que procura preservar os letreiros comerciais e industriais que estão desativados, considerando-os património cultural e memória gráfica da cidade), o MUDE olha para a cidade de Lisboa pela perspetiva da publicidade e da cultura urbana, contribuindo para a preservação de um património gráfico reunido que urge estudar e permitir a fruição de uma memória cultural comum a todos os portugueses.
    Devido à evolução dos grafismos, à reabilitação urbana e na sequência das próprias dinâmicas empresariais, que conduzem à abertura e ao fecho de lojas, muitos desses letreiros acabam abandonados, tendo como destino o ferro-velho ou o lixo, perdendo-se qualquer rasto sobre a sua história e o seu contexto. Assim se perde também parte da memória de uma cidade e das referências estéticas que marcam várias épocas. Esta exposição, a publicação a ela associada e os debates que se preparam, procuram sensibilizar para esta questão e analisar a evolução deste meio de comunicação e publicidade, muito relacionado com o design, mas também com a arquitetura e o urbanismo.
    A divisão desta exposição foi feita por tipologias de materiais. Começa com tabuletas de vidro, metais e portas guarda vento. Seguem-se letreiros de néon, divididos e agrupados por estilos de letras (sala de letras manuscrita e itálicos, sala de figuras e conjuntos de letreiros do mesmo estabelecimento, sala de letras sem serifas e estelizadas, sala de letreiros de grandes dimensões). Como complemento foi feito um levantamento, nos Arquivos da Câmara Municipal de Lisboa e na Fundação Calouste Gulbenkian (estúdios dos irmãos Mário e Horácio Novais) de desenhos técnicos e fotografias de letreiros já desaparecidos, desde os mais icónicos néones dos telhados dos Restauradores e Rossio, até aos anteriores à era néon, que contextualizam estas peças numa evolução gráfica das fachadas de Lisboa."


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