segunda-feira, 24 de março de 2014

Tratado de paz à guerra fria da nossa intimidade

Cari ragazzi!!


Tratado de paz à guerra fria da nossa intimidade

Com todo o respeito que tenho por mim, por ti e pela nossa relação, acredito que falar sobre um assunto que só nos diz respeito nunca nos deveria deixar tão incomodados ou pressionados. É um assunto que está por todo o lado, onde qualquer casal pode e deve sentir o direito de o debater quando acha que algo o incomoda. Quanto a mim, e vou falar apenas daquilo que sinto sem espaço para acusações ou algo do género, intristece-me pensar que consigas ser tão auto-suficiente que nunca sintas necessidade de me procurar. Para repor a ordem nesta questão, a minha próxima aquisição será um vibrador, afim de estar menos dependente (dos teus serviços, segundo a forma como tratas o assunto). Em contrapartida, eu dou por mim a organizar uma cimeira, a reunir as tropas e a identificar o problema e no fim espero que do outro lado do debate nasçam novas visões/contra-propostas. Todavia, o final destes debates terminam sempre com sanções ainda mais severas do que as inicialmente apresentadas. Se levarmos este assunto até à Rússia, mais valia os gajos nunca se terem armado em chicos-espertos/ditadores/pseudo-diplomáticos, e porquê? Porque se fuderam! (Coisa que eu gostava que acontecesse comigo.) By the away... Em relação ao nosso problema para debater este assunto, eu não tenho qualquer frustração em falar sobre o tema desde que do outro lado encontre uma pessoa que consiga reconhecer a minha angústia. Posto isto, é verdade que os dias e as semanas tem sido duras, com listas infindáveis de coisas para fazer. Mas isso nunca foi motivo para um casal se distanciar tanto sexualmente um do outro (ou pelo menos não deveria ser, mas se calhar é mesmo suficiente). Contudo, não gosto de me resignar a esses dogmas.

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